Nos últimos dias, a população de São João do Sabugi foi surpreendida por uma polêmica envolvendo as tão aguardadas casas populares, prometidas pelo prefeito durante o período eleitoral.
O que muitos acreditavam ser um programa habitacional com casas gratuitas ou de baixo custo para as famílias de baixa renda revelou-se um convênio com a Caixa Econômica Federal, no qual as moradias são avaliadas em um valor aproximado de R$ 170 mil reais e destinadas a financiamento, gerando indignação entre os moradores.
A revolta da população se deu após a divulgação de detalhes do projeto, mediante reunião realizada onde, entre os presentes, se encontrava funcionário do CEF que detalhou o projeto.
Durante a campanha eleitoral, as promessas de moradias populares criaram expectativas de que os beneficiários seriam contemplados com residências acessíveis ou até mesmo subsidiadas pelo poder público. Contudo, a realidade apresentada foi bem diferente: os interessados precisarão arcar com financiamentos que podem ultrapassar a capacidade de pagamento de boa parte das famílias sabugienses.
Nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, moradores expressaram sua insatisfação, acusando a gestão municipal de omissão de informações ou até mesmo de manipular o discurso para fins eleitorais. “Nós fomos enganados. Disseram que seriam casas populares para ajudar quem não tem onde morar, mas como é que uma casa de R$ 170 mil é popular?”, questionou uma moradora indignada.