Engenheiros, Enfermeiros, bancários dentre outros contemplados com o bolsa família gera revolta na população sabugiense

SÃO JOÃO DO SABUGI

São João do Sabugi, no Rio Grande do Norte, tem sido palco de intensos debates e insatisfação popular após a divulgação de uma lista de beneficiários do Programa Assistencial Bolsa Família. Diversos moradores relatam que a relação inclui pessoas que, aparentemente, não preenchem os requisitos exigidos pelo programa. Segundo denúncias da própria população, muitos dos beneficiários possuem carteira assinada e uma renda per capita superior ao limite exigido para o cadastro.

O programa Bolsa Família, que visa apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social, estipula um teto de renda mensal de até R$ 218,00 por pessoa para o ingresso e permanência no benefício. Além disso, exige que os membros da família cumpram critérios como frequência escolar mínima e cuidados de saúde preventiva. No entanto, em São João do Sabugi, foram encontrados vários casos de pessoas que, embora estejam formalmente empregadas e com renda acima do permitido, continuam recebendo o auxílio, o que gerou revolta e questionamentos por parte da comunidade.

Para alguns moradores, essa situação representa não apenas uma injustiça, mas um desvio dos recursos destinados às pessoas que realmente necessitam de assistência. Aduz uma morada que preferiu não ser identificada que “é revoltante ver que o dinheiro que deveria ajudar famílias que passam dificuldades está indo para quem tem renda suficiente. Olhando a lista identifiquei Engenheiro(a); Enfermeiro(a); Representante Comercial de Venda; Bancário(a) dentre outros, enquanto isso, tem muita gente que realmente precisa e não consegue o benefício.”

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